29 de set. de 2011

Notas de um observador

Já dizia Linus Van Pelt (meu personagem favorito): “Em todo este mundo, não há nada mais inspirador do que ver alguém que acabou de se livrar de uma obrigação”.

Hoje levo até você mais um “artigo” da seria serie antropológica, Notas de um observador. Assunto em questão: Radicais.

Não! Eu não estou falando daquela pessoa que pulou de pára-quedas sem pára-quedas, amarrado pelos pés numa corda de bungee jump presa ao avião com uma colher pra pegar um pouco de neve na parte de cima da cordilheira dos Andes.

Estou falando dos militantes.

Feministas, Machistas, Fascistas, PSDBistas, PTistas e tantos outros bobos por aí.

Não há muito que dizer, são pessoas que se destacam pela opinião forte de que aquilo está certo e o resto está errado. Não levam em conta que certo e errado é questão de localização. Discorda comigo? Pede um X-bacon especial (com hambúrguer de vaca) na índia e tenta não ser linchado, seja pego roubando em alguns países no oriente médio e veja se consegue voltar com as mãos. Varias dessas barreiras culturais já foram quebradas, contudo, existem coisas que não mudam.

Voltando aos nossos radicais. Conseguem se tornar pessoas mais chatas que aqueles filhos da mãe que postam frases do Caio Fernando Abreu (sem o “de”, por favor), Clarisse Lispector e Cia na sua timeline do twitter ou nas atualizações do facebook. Conseguem atingir um grau tão tosco quanto aquelas pessoas que gritam “Tche rêrêrêrê tchê tchê” nas festas.

Acham mesmo que fazem parte do bando e que são como aqueles malditos mosqueteiros que seguem até hoje enganando todos. Um por todos, todos por um uma ova.

Na hora do aperto é você contra o resto.

Citando novamente LVP: “Eu gosto da humanidade. O que eu não suporto são os humanos”.

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