30 de set. de 2011

you're gonna make me lonesome when you gone

O que você faz quando quer muito ver alguém?

Planeja!

E se o ato de planejar se torna uma peleja, daquelas bem rinhentas. Você insiste, mas de boas intenções o inferno tá cheio.

Cheio estamos nós. E que a distancia não crie ou aumente problemas que eventualmente apareçam.

Não é culpa minha, muito menos dela. Ironias do destino se assim me permitem chamar. Otimistas irão dizer que existe algo maior esperando, pessimistas falarão que perdemos a chance de nossas vidas. Eu digo apenas que perdi a oportunidade de matar essa saudade e acabar um pouco com a vontade de viver mais coisas ao lado de alguém especial.

29 de set. de 2011

Notas de um observador

Já dizia Linus Van Pelt (meu personagem favorito): “Em todo este mundo, não há nada mais inspirador do que ver alguém que acabou de se livrar de uma obrigação”.

Hoje levo até você mais um “artigo” da seria serie antropológica, Notas de um observador. Assunto em questão: Radicais.

Não! Eu não estou falando daquela pessoa que pulou de pára-quedas sem pára-quedas, amarrado pelos pés numa corda de bungee jump presa ao avião com uma colher pra pegar um pouco de neve na parte de cima da cordilheira dos Andes.

Estou falando dos militantes.

Feministas, Machistas, Fascistas, PSDBistas, PTistas e tantos outros bobos por aí.

Não há muito que dizer, são pessoas que se destacam pela opinião forte de que aquilo está certo e o resto está errado. Não levam em conta que certo e errado é questão de localização. Discorda comigo? Pede um X-bacon especial (com hambúrguer de vaca) na índia e tenta não ser linchado, seja pego roubando em alguns países no oriente médio e veja se consegue voltar com as mãos. Varias dessas barreiras culturais já foram quebradas, contudo, existem coisas que não mudam.

Voltando aos nossos radicais. Conseguem se tornar pessoas mais chatas que aqueles filhos da mãe que postam frases do Caio Fernando Abreu (sem o “de”, por favor), Clarisse Lispector e Cia na sua timeline do twitter ou nas atualizações do facebook. Conseguem atingir um grau tão tosco quanto aquelas pessoas que gritam “Tche rêrêrêrê tchê tchê” nas festas.

Acham mesmo que fazem parte do bando e que são como aqueles malditos mosqueteiros que seguem até hoje enganando todos. Um por todos, todos por um uma ova.

Na hora do aperto é você contra o resto.

Citando novamente LVP: “Eu gosto da humanidade. O que eu não suporto são os humanos”.

28 de set. de 2011

Can't find my way home

Você já foi minha inspiração. Meus sonhos. Hoje não passa de uma folha em branco. Talvez isso seja cruel, ou malvado.

Pessoas são assim.

Talvez não queira te dizer nada disso, ao que tudo indica posso estar descontando em você o que sinto quando encaro o vazio.

Existem coisas que não devem ser ditas.

Acho que te falei coisas demais... Hoje mal nos falamos.

Você virou a página. É normal crescer, superar, evoluir. Não te culpo por isso.

Só que “está ficando escuro, escuro demais para ver”. Eu sinto que não vou conseguir achar o caminho de volta. Seria egoísmo pedir sua ajuda, e, um pouco hipócrita também. Fico tranqüilo. O Mundo não está sendo pretensioso com você.

Acaba sendo assim... Alguém precisa mudar.

Bother

-...

-Alô?

-Desculpa...

-Meio tarde não?

-Eu sei, só tive coragem de dizer isso agora...

-Não falava das desculpas.

-É que você tá sempre ocupada.

-E você tá sempre bêbado...

-Quase sempre!

-E ferrando com tudo por aí.

-É... Parece algo que eu faria.

-Preciso dormir.

-Preciso te ver.

-Depois conversamos, pode ser?

-Desculpa a demora, acho que to dizendo desculpas demais. Alias, acho que fiz merdas demais, fudi pessoas demais, fumei demais, bebi demais... ... Oi? ...



(Antes tarde do que nunca)

26 de set. de 2011

Querida L.

O que te dizer? (que já não tenha dito)

Talvez que seu sorriso é lindo (isso eu já disse)

Mas eu disse isso olhando no fundo dos seus olhos a ponto de parecer que estamos conectados? Não quero parecer sentimentaloide ou melodramático. Longe de mim, usar de artifícios da demagogia.

É só que hoje em especial eu queria um abraço seu, daqueles demorados. Onde se sente de verdade o cheiro e o calor do corpo do outro. Com pequenos beijos no pescoço de fazer arrepiar a alma e confortar o corpo.

Saudade.

Palavra grande. Não na forma, claro. O sentido. Teria de ser mais direto para que entendesse qual parte exatamente me refiro. Saudade talvez do que não vivi e ainda pretendo viver com você.

É difícil. É Sempre difícil, porque enquanto me pergunto “o que te dizer?” você me vem a cabeça e junto milhões de planos e situações.

Eu gosto dos seus olhos, acho que por hoje é isso.

Atenciosamente de um homem que sente por não estar perto de você, J.