Aí
você acorda. A casa silenciosa “Não tem ninguém”.
Suspira.
Urina com
dificuldade por conta da ereção matinal. Dá descarga e olha para o espelho,
limpa as remelas, escova os dentes, o coração acelera. Se convence que é por
conta da mijada “efeito retardado”.
Caminha até a
cozinha e a porta do quarto bate forte.
“Foi só o vento
rapaz”
Abre a geladeira,
pega a garrafa de água e dá duas boas goladas no bico mesmo, a brisa fria
encontra sua espinha “Acho melhor um banho”.
Já nu com a água
caindo em sua cabeça, todos os problemas parecem distantes, shampoo na mão, massageia
o cabelo e na hora do enxague, BOOM, seu reflexo te encarando paralisa suas
pernas e palpita o coração.
“Filho cheguei!”
“Não era nada no
final das contas” e um sorriso aliviado na boca.