E
a noite ia alta pra ambos, eu olhava fixamente aqueles velhos olhos conhecidos.
Agora mais claros e calmos. Olhava e via algo menos confuso.
Já
não era a primeira vez que me dizia ter outra pessoa.
Já
não era a primeira vez que sentia aquela doce rejeição. Me despedi como sempre,
beijos no pescoço, uma piada sem graça, um sorriso vazio e o coração apertado.
Meia volta e já dentro do carro, novamente, o som por coincidência – ou não – a
tocar:
“And here I go again on my own. Going down the
only road I’ve ever know”
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