Num ato desesperado tentando te sentir um pouco mais perto, peguei o cobertor que você esqueceu.
Apertei junto ao peito e senti o resto do seu perfume que ainda estava nele.
Deitado na cama, como uma criança de seis anos que abraça o cobertor que a avó fez pra não se sentir sozinho, dormi.
Sem sonhos, dessa vez seu cheiro era real e o vazio ao acordar também.
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