8 de nov. de 2011

Volte sempre

Uma palavra, na verdade meia. E o ogro se torna um duende, daqueles inofensivos, pequenos e frágeis. A presença dela é a maior fraqueza dele. Ele a quer protegida do mau, dos outros, do mundo.

Ela só quer viver.

Há quem diga que ela não acharia coisa melhor, mas ambos sabem que ela sempre achou. Ele é o que chamam curva de rio. Ela é especial, incompreendida, confusa e um pouco sozinha.

Ele é o mais perto da melancolia que qualquer um já tenha chegado. Só não percebem isso.

Pelas ruas, faculdades e escolas, nunca viram tanta química ou vontade recusada em um lugar, talvez dois, ela permanece incógnita e ele permanece chapado.

Ele sempre achou difícil partir, para ela é sempre um prazer. Pode ser que seja esse o final feliz dos dois, ou pelo menos dela. O que se pode dizer com certeza é que ele pensa: “Volte sempre... Volte sempre pra mim” mesmo que isso não mais aconteça.

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