1 de ago. de 2011

Querida L.

L. estou te escrevendo porque preciso dizer que quando se está sóbrio a falta aumenta, é como se o álcool inibisse qualquer sentimento por você, ou talvez não inibisse, mas desse a força pra aguentá-lo sem fraquejar. Tive novamente vontade de te ligar, de te escrever, beijar e tentar de novo preencher esse vazio que fica quando você vai. O mundo não é justo afinal.

Tentativas vãs de te substituir, mais falhas ao tentar te esquecer. Insuperável. Foi nisso que você se tornou. Esperava que não por muito tempo, não pelo tempo que tem sido. Era pra ter sido rápido, como os carros que passam correndo na avenida. Não era pra ter sido tão bom. Agora o que me resta? Algumas coisas casuais e pouca esperança.

É uma carta curta de um homem amargurado que sente a sua falta. Atenciosamente J.

PS: O pé de amora no quintal está florido.

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