“- Desculpa o atraso...
-Tudo bem.
-Sai daqui a pouco?
-É!
-Arrumou tudo?
-Sim.
-Vou sentir sua falta.
-Eu também... Sai daqui a pouco.
-É, vamos?
-Aham.”
E, por maior que tenha sido a vontade de invadir a sala de embarque e dizer entre beijos e abraços o que apertava o peito, ficou imóvel atrapalhando a entrada. Pensando em tudo que viveram e se iriam viver mais coisas.
Depois de um tempo criou coragem e forças para caminhar de volta até sua casa sem se render a imensa vontade de beber, fumar e escrever como se não houvesse amanhã.
Porque tinha.
Sempre tem, mesmo que não mais para eles. Mas amanhã sempre vem.
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