23 de set. de 2011

Tenho sede

Acordei sem saber ao certo que horas eram. A ressaca – fiel escudeira – jamais me abandona, a noite foi bacana. Já tive piores.

Acordar é sempre difícil quando não se tem certeza do que fez na noite anterior.

Olhei o celular, chamadas não atendidas, mensagens enviadas para números errados. Podia ter sido pior. A cabeça dói, estomago reclama, os olhos se recusam a permanecer abertos, as pernas tremem. O corpo acha suas maneiras de nos dizer que não está satisfeito.

“Meu caro amigo... Eu também penso isso a respeito da vida” é o argumento que uso.

Ele não me escuta.

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