19 de set. de 2011

Querida L.

Nunca fui bom em começos (acredito até que seja essa a razão do meu fracasso em relacionamentos) seja começo de carta, relações, trabalhos, cozinhar. Pode parecer sem sentido agora, mas para mim é sempre um grande desafio -e de certa forma sacrifício- começar algo. Não é como se cada relação pudesse ser comparada a uma receita.

Pitadas de interesse, duas colheres (de sopa) de beleza, quatro xícaras (de chá) de vontade, meio quilo de respeito, meio quilo de amor próprio, sentimentos sortidos.

Infelizmente não é assim tão simples. Não dá para se catalogar, criar métodos e reproduzir quantas vezes achar necessário. É sempre bem mais que isso. Vemos e criamos barreiras que não deveriam ser criadas –elas se quer existem.

O que sinto por você é forte. Essa estranha conexão que criei no instante em que nos conhecemos, essa vontade de saber mais sobre você, de te ouvir, beijar, abraçar, essa vontade de te segurar junto e fazer o possível pra te proteger desse mundo cruel, dormir e acordar ao seu lado.

Alguém já disse que você fica linda, sem maquiagem e a meia luz?

Não sei se sente algo por mim, mas se sim, se for tão intenso quanto o que sinto por você –ou não-, me mostre aos poucos. Gosto de te descobrir, saber das suas manias e gosto do jeito que sorri quando percebe que te encaro com sorriso bobo na face.

Não sei se vai durar, também não sei se passaremos do inicio, mas eu sei que agora te quero muito.

Atenciosamente de um cara que sente a sua falta, J.

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