13 de set. de 2012

APDBH

                Eu tinha um amigo, no inicio de 2000, tempo que estudava num colégio católico, se chamava Carlos*. Era um cara legal, com a distância e as curvas do mundo, perdemos contato. Carlos era como a maioria dos caras na minha cidade, com sonhos comuns, rapaz trabalhador, gostava de estudar mais que a maioria. Não bebia, não fumava, metia regularmente.
                O que chamava atenção nas ações dele, é que, nunca perdeu uma exibição de “Ghost” na globo.
                Perdia o treino de handball, de futsal e o treino do time feminino de vôlei para assistir sessão da tarde. Nunca entendi.
                Eu começava na época a aprender algo da malandragem malevolente de uma escola pública. Sempre fui ruim em esportes que não fossem lutas, sempre fui bom em outras coisas.
                O que Carlos, o bom rapaz, e eu tínhamos em comum?
                Um filme.
                Ele parava o mundo por Ghost e eu por Patricinhas de Beverly Hills. 


Idiota, ne?! Eu sei...  
 
                Cher consegue, ainda hoje, ser meu objeto de desejo em noites bêbadas. Já tentaram me convencer que se tratava de algo inconsciente, não era a Cher, era a Alicia que nos clipes do Aerosmith se encontrava deliciosamente com Liv Tyler na Mtv durante o tempo ocioso.
                Pode ser que sim.
                Poucas mulheres no mundo superaram essa dupla, mas é só minha opinião. 

* Carlos é um nome fictício.

Um comentário:

  1. "Sempre fui ruim em esportes que não fossem lutas, sempre fui bom em outras coisas."

    A sua humildade é emblemática para mim. Porra, nascido Ferris Bueller, vai morrer Tyler Durden! haha

    Muito boa anedota testosterônica...

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