Eu
tinha um amigo, no inicio de 2000, tempo que estudava num colégio católico, se
chamava Carlos*. Era um cara legal, com a distância e as curvas do mundo,
perdemos contato. Carlos era como a maioria dos caras na minha cidade, com
sonhos comuns, rapaz trabalhador, gostava de estudar mais que a maioria. Não
bebia, não fumava, metia regularmente.
O
que chamava atenção nas ações dele, é que, nunca perdeu uma exibição de “Ghost”
na globo.
Perdia
o treino de handball, de futsal e o treino do time feminino de vôlei para assistir
sessão da tarde. Nunca entendi.
Eu
começava na época a aprender algo da malandragem malevolente de uma escola
pública. Sempre fui ruim em esportes que não fossem lutas, sempre fui bom em
outras coisas.
O
que Carlos, o bom rapaz, e eu tínhamos em comum?
Um
filme.
Ele
parava o mundo por Ghost e eu por Patricinhas de Beverly Hills. Idiota, ne?! Eu sei... |
Cher consegue, ainda hoje, ser
meu objeto de desejo em noites bêbadas. Já tentaram me convencer que se tratava
de algo inconsciente, não era a Cher, era a Alicia que nos clipes do Aerosmith
se encontrava deliciosamente com Liv Tyler na Mtv durante o tempo ocioso.
Pode
ser que sim.
Poucas mulheres no mundo superaram essa dupla, mas é só minha opinião.
* Carlos é um nome fictício.
"Sempre fui ruim em esportes que não fossem lutas, sempre fui bom em outras coisas."
ResponderExcluirA sua humildade é emblemática para mim. Porra, nascido Ferris Bueller, vai morrer Tyler Durden! haha
Muito boa anedota testosterônica...