Existem
poucos lugares, no mundo, tão românticos quanto rodoviárias.
O
ar é diferente.
Aeroportos
perderam a essência, a verdade popular da despedida e do reencontro. Não gosto
de viajar de ônibus, meus 1,85 de altura e 79 quilos somados as atuais configurações
das poltronas me transportam para o inferno, durante o tempo da viagem. Mesmo
assim ainda gosto de rodoviárias.
São
pessoas da terra, cheias de amor e paixões, mesmo que seja amor ao crack e
paixão a cachaça. Mas o sentimento existe. Pulsa e corre talvez até mais forte,
e rápido, que o sangue nas veias.
É
lá, entre as plataformas 1 e 15 que a singularidade grita, porque na hora do
adeus a gente nunca sabe como vai reagir.
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