18 de mai. de 2013

Querida L.



                Talvez nosso tempo tenha passado. Eu desisti de pensar em nós, até porque, foram tão poucas as vezes que existiram, de fato, um “nós”. Sou mesmo sentimentaloide e acreditava, até um dia desses, nesta coisa de sentimentos, mas é que tem acontecido muitas situações, tantas pessoas, lugares.
                Você é meu caos emocional, eu sei lidar com isso. A rotina sempre me fascinou, porém, me enjoo muito fácil dela. Estar perto é o que eu mais queria. É como dizem: “não se pode ter tudo que quer, mas as vezes se você olhar pode perceber que tem tudo que precisa”.
                Não gosto de pensar que eu não preciso de você.
                E não parei de te escrever, eu parei de te enviar o que escrevo. Sempre lidei bem com a rejeição, desde que não fosse sua rejeição.
                Encerro a minha resposta por aqui, não quero ser ou parecer mais redundante do que tenho sido todos esses anos.
Gostei de levantar, mesmo ressaqueado, e ter notícias sua.
                De alguém que não te esquece, de um sentimento que não muda, de um homem infielmente seu, J.

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