Quando alguém quer outro, o que existe é algo simples. Quando Pedro Emanuel quer
Paloma Eduarda, o que sobra entre os dois é amor. A não ser que um terceiro, o
amor, profane. Se Paloma escolhe Pedro, ela quer ter sua alma, seu corpo, sua
vida. Mas se além dos dois existirem mais? E se Emanuel privar Eduarda do que
ele mais venera, o amor sobrevive? Se não privar, a querência durará?
Diziam
que o amor só dura em liberdade.
Sofrerão.
Libertar é preciso. Ele não a quer presa como santa no altar. Ela não quer o
amor entre os dois. Nesses casos o junto não é assim uma boa pedida. Quando a
complexidade fala mais alto que a vontade, quando o sentimento é maior que
liberdade, o melhor, é, seguir seu caminho. Até porque se um dos dois perguntar
ao outro: Onde você quer chegar? A resposta pode por um fim em tudo bom que um
dia surgiu.
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