“Mais
uma dose”. Algumas noites nunca tem fim. Mais uma dose e mais um amor, para
sentar e sangrar em frente à folha em branco, grossos pingos negros de tinta.
Por amores e um trago, por mais que a cada gole, o álcool, inunde os pulmões e
as palavras não ditas estrangulem a alma. Uma nova mulher vale isso.
Mesmo
que, no final, a tosse impeça a inalação imediata, ainda que o pigarro insista
em sair descompassado, pintado de sangue. Vale a pena. Até porque, as folhas em
branco foram feitas pra serem manchadas.
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